sexta-feira, 25 de abril de 2008

gastronomia, amor e escolhas






lá vou eu, lá vou eu...
dessa vez, falando das escolhas, do amor à gastronomia, das renúncias, de como é difícil crescer...
há alguns dias atrás, antes de começar a trabalhar, minha filha ficou doente. começo de pneumonia. estava tendo garde manger na facu. ela precisou ficar no hospital. 1ª escolha: adiei o módulo - muito bom, com um chef melhor ainda! - e fui cuidar dela.
dois dias depois ela saiu. já está bem! me chamaram pra fazer a entrevista no hotel. teria que voltar a mesma rotina de deixá-la com a avó paterna. 2ª escolha: o trabalho.
não pense vocÊ que sou uma mãe desnaturada ou coisa do tipo. preciso viver, crescer. filhos são como pássaros: um dia batem asas e se vão. e eu? como ficaria numa situação dessas?
passo poucos momentos com ela. mas são momentos de muita qualidade. mais do que muitos pais e mães.
agora, a rotina casa-facu-trabalho-casa. isso está me matando! tá muito puxado!
fora que é tudo muito longe um do outro, não há tempo pra descanso, pro sono.
preciso mudar de casa. tô começando a pensar em arrumar emprego em outro lugar. só a facu que está bem.
qual será a próxima escolha? não sei.
fora que, nesse ritmo, não tenho vida social. baladas não dá. namoro certo também não. já reclamaram disso e descobri ser esse o motivo da última bota que tomei.
os homens reclamam muito. se a gente tem tempo d+, a gente cuida muito da vida deles, enche o saco. do contrário, se não temos tempo, deixamos os coitados carentes. aí eles vão lá, na maior cara de pau, e arrumam outra.
vai entender.
abafa o caso...






minha filha, isabela, ficou adoentada. pedi, inclusive, adiamento do módulo de garde manger pra poder cuidar melhor dela. depois, meus pais também tiveram problemas de saúde. precisaram cortar o sódio da vida quase que totalmente... pressão alta é foda!






por fim, meu novo trabalho. mandei um currículo pra um hotel próximo - teoricamente - de casa. fiz a entrevista... tô em período de experiência ainda. cheguei lá de boa, disposta a aprender um bocado. e, que bom, isso está acontecendo.






cozinha não é lugar pra gente sem amor pelo que faz. se for sem amor, não guenta o tranco, pára no começo. no meu primeiro dia montei o

Nenhum comentário: