1. Porque a garrafa deve ficar inclinada?
O Motivo pelo qual deve-se manter a garrafa na horizontal é o fato da vedação (rolha) ser de cortiça. A Cortiça é uma fibra vegetal, extraída da casca do sobreiro (planta de grande porte muito cultivada em Portugal e Espanha), sendo assim pode sofrer ressecamento (perda da umidade), formando poros no seu corpo. Quando estes poros são muito grandes ou melhor dizendo, são de toda a altura da rolha, é muito provável que entre ar na garrafa. Este ar, pela ação do oxigênio, irá acelerar o processo de oxidação do vinho, em determinados casos pode causar até o avinagramento do vinho (vinagre é a transformação do álcool em ácido acético pela ação de bactérias, que utilizam o oxigênio no processo). Concluindo, a garrafa deve ser mantida em posição que o vinho tenha contato com o rolha para que esta mantenha-se encharcada com o próprio vinho e assim expandida e no seu máximo de vedação. Lembrando que quando o vinho já estiver aberto, mesmo que a vedação seja perfeita, é preferível que a garrafa fique na vertical, para que se diminua o contato do vinho com a camada de ar no interior da garrafa. Qualquer dúvida, estamos disponível.
O Motivo pelo qual deve-se manter a garrafa na horizontal é o fato da vedação (rolha) ser de cortiça. A Cortiça é uma fibra vegetal, extraída da casca do sobreiro (planta de grande porte muito cultivada em Portugal e Espanha), sendo assim pode sofrer ressecamento (perda da umidade), formando poros no seu corpo. Quando estes poros são muito grandes ou melhor dizendo, são de toda a altura da rolha, é muito provável que entre ar na garrafa. Este ar, pela ação do oxigênio, irá acelerar o processo de oxidação do vinho, em determinados casos pode causar até o avinagramento do vinho (vinagre é a transformação do álcool em ácido acético pela ação de bactérias, que utilizam o oxigênio no processo). Concluindo, a garrafa deve ser mantida em posição que o vinho tenha contato com o rolha para que esta mantenha-se encharcada com o próprio vinho e assim expandida e no seu máximo de vedação. Lembrando que quando o vinho já estiver aberto, mesmo que a vedação seja perfeita, é preferível que a garrafa fique na vertical, para que se diminua o contato do vinho com a camada de ar no interior da garrafa. Qualquer dúvida, estamos disponível.
Christian Bernardi
enólogo
2.Como harmonizar pratos e vinhos?
Este é um tema tão subjetivo, que prefiro tratá-lo com as generalidades já consagradas; harmonia e equilíbrio entre alimentos e vinhos é a base deste tema.
Porém, não é nada simples obtê-los, já que é necessário conhecer muito bem as características gustativas de ambos. Dizer simplesmente que carnes brancas devem ser acompanhadas de vinhos brancos secos de boa estrutura ou tintos ligeiros não basta. É necessário saber que os pratos variam de sabor em função dos molhos ou acompanhamentos e que, conforme esta variação, poderá variar a combinação com os vinhos.
Ou seja, o critério deverá ser: a maior intensidade de sabores dos pratos deve corresponder maior intensidade de sabores nos vinhos.
A seguir, transcrevo algumas recomendações dadas no livro Tradição, conhecimento e prática dos vinhos, publicado pela Associação Brasileira de Sommeliers e escrito pelos amigos Dânio Braga e Célio França Alzer, profundos conhecedores do tema:*
Patês à base de fígado: brancos doces tipo Sauternes.
Frios: brancos e rosados secos.
Sopas e massas: dependendo da cor do molho, brancos ou tintos secos.
Peixes defumados: brancos secos ou espumantes brut
Peixes gordurosos (bacalhau, enguia): tintos ligeiros.
Moluscos: brancos secos aromáticos.
Carnes brancas (frango, vitela, coelho, porco): brancos secos de boa estrutura ou tintos ligeiros.
Carnes vermelhas (bovina, caprina, aves nobres): tintos de mediana estrutura.
Carnes escuras (caças): tintos estruturados.
Observação importante: saladas temperadas com vinagre não combinam com vinho. Sobremesas à base de chocolate são bem acompanhadas por um belo copo de água.
Referência:LONA, A. A. 1996. Vinhos: Degustação, Elaboração e Serviço. Porto Alegre: Ed. AGE. 151 p
3. Como harmonizar queijos e vinhos?
O conceito em relação aos queijos é idêntico ao aplicado nos pratos, ou seja, maior intensidade de sabores no queijo, maior intensidade de sabores no vinho.
Queijos de massa mole (ricota, minas frescal, de cabra fresco): brancos secos jovens.
Queijos de meia-cura, como camembert, brie, ementhal, tilsit, gouda, tintos semi-estruturados e pouco tânicos.
Queijos de massa dura, como parmesão, de cabra: tintos estruturados.
Queijos picantes, como boursin e roquefort: vinhos tintos estruturados e tânicos ou vinhos doces.
Referência:LONA, A. A. 1996. Vinhos: Degustação, Elaboração e Serviço. Porto Alegre: Ed. AGE. 151 p
MAIS ALGUMA DÚVIDA? Mande pro blog que os professores da Anembi respondem pra você!!!
8 comentários:
Embarcou mesmo nessa de vinhos? Cuidado hein? Moderação é tu-do! E no seu curso de Enologia? Muita gente dando vexame? Sempre acontece...
Filháááá, demorou pra atualizar isso aqui, né?
Ana Paula querida,
Vim retribuir sua visita!! Adorei seu blog...criativo, bem humorado e principalmente educativo!!
Já vi que vou aprender muitas coisas por aqui! Vou voltar muitas vezes!!
Beijinhos
Oi Ana Paula, obrigada pela visita ao meu blog.. também adorei o seu, além de bem humorado, podemos aprender muita coisa bacana... estarei sempre por aqui, e quando quiser, você será muito bem vinda ao meu cantinho também.
Bjãooooooooo!!
Oi querida,
sou a Nana do Ragazzi, blog Italiano e adorei ver você como seguidora do nosso blog!
O pouco que vi do seu blog eu adorei, amanhã entrarei com mais calma para continuar.
O Ragazze é feito por todas, caso queria fazer uma postagem e participar, entra contato viu.
Bjs e obrigada!!
Nana
Olá obrigada pelas suas palavras carinhosas, só uma rectificação, a árvore que dá a cortiça é o Sobreiro , não sombreiro...beijinho
Oi Ana, obrigada por sua visita, adorei seu cantinho, e essa aula de vinho foi 10!
Sempre virei aqui para aprender mais um pouquinho!
Beijocas
Cadê as novas postagens? Você tá folgada hein? Sabe o quanto gosto de você pupila bendita...
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